quarta-feira, outubro 24, 2012

Boa noite ...


Bom dia ...


Reações...

Foi uma ótima aquisição assinar uma TV a cabo.
Tenho assistido a programas muito interessantes.
Hoje por exemplo assisti a um documentário feito com a Annie Leibovitz, fotógrafa renomada nos Estados Unidos.
Paralelo à TV, tenho lido muito e diversamente.
Atualmente estou lendo o primeiro livro do Carlos Ruiz Záfon, depois de já ter lido a trilogia do Cemitério dos Livros Esquecidos.
Além deste, leio também a autobiografia do Neil Young.
E, por fim estou lendo a Interpretação dos Sonhos - Vol. 1 de Freud.
E hoje me deparo com uma atitude que me motivou a escrever. Engraçado...
Cada um reage a uma maneira e também cada um tem a imaginação livre para voar.

... estou me cuidando também...
de uma maneira diferente, enfrentando e vivendo as coisas boas e os dias, me dando a eles e querendo deles o tempo que preciso para existir.

Existir.
Acho que agora vou começar a saber quem eu sou de verdade.
Não, não é uma crise existencial, é um descobrimento.

Prazer, você é Andréa !
Olá Andréa, como vai ?

Ainda não sei dizer com certeza como vou, se bem, se mal. Oscila isso.

Mas... estou em movimento de ir me cuidando e me descrevendo e me enxergando... e me tornando uma mulher de 42 anos.

Aí ... a partir disto reajo sorrindo a atitudes alheias, mas respeito. Cada um tem a sua forma de ser e de viver a vida. Cada um tem uma reação ao mundo. Uns choram, outros riem, outros criam, outros destroem, outros matam, outros morrem.

Me parece que agora o tempo está ao meu lado com mais simpatia e menos pesar.
Parece que agora estou enxergando que eu sou uma pessoa legal com quem eu possa estar por um tempo.
Não é egoísmo, mas dei um tempo ao altruísmo. Que nem era isso. Era anulação. Mas, foi um tempo em mim, isso. Um tempo, dois tempos, três tempos...

Foram três tempos vividos e não arrependidos. Queria ter tido um tempo só, bem vivido, na verdade ainda vivendo, mas não demos. Não deu. Não se deu.

Fui no salão. Cuidei de mim, fiquei um pouco mais bonita do que ontem. Olho-me no espelho:
rosto, mãos, pés, corpo...

Levei duas cantadas. Apenas dois rapazes querendo estar comigo num momento massa, mas passageiro. Não, rapazes. Não quero. Não quero agora, talvez depois.

Agora não quero qualquer homem vendo a minha beleza. Meus pés, minhas pernas, meu sexo, minha barriga, minhas costas, minha nuca, meus cabelos, minha boca, meus olhos, ouvindo a minha voz... meus cuidados, meus carinhos... não. Meus carinhos são preciosos demais, demais, demais...
São tão carregados de amor e carinho que não posso simplesmente tocar em qualquer um. Agora não.

Eu sou especial.

Não.


Depois.

sexta-feira, outubro 19, 2012

Caminhante

Sempre no vir a ser.
Sempre buscando incessantemente ser.
Dolorosamente transparente .
Mas, verdadeiramente EU.
Nunca submissa. Nunca fingida. Nunca traiçoeira. Nunca mentirosa.
Nunca!
Intensa, sim. Emocionalmente entregue, dedicadamente amorosa, sensualmente mulher.
Nunca desinteressante por ser inteligente.
Obrigada Nelson Rodrigues pela agradável tarde lhe conhecendo.

quinta-feira, outubro 18, 2012

Continhos ...

Hoje recebi uma visita ilustre: Damiana.
Damiana trabalhou na casa dos meus avós como doméstica.
Na verdade, quase todas as irmãs de Damiana trabalharam na casa dos meus avós.
Ela é irmã de mais 20 irmãos. Todos do mesmo pai e mãe.
Tereza, sua mãe, morreu de bócio quando eu ainda era pequena. Não a conheci.
Quando a minha avó era primeira dama de Vitória de Santo Antão, lá pelos idos da década de 50, ela presidia a LBA e ajudava as mães carentes a terem os seus bebês.
Tereza de tantos filhos que teve, 21, sempre se inscrevia para ter a ajuda.
E assim passaram por nossa família: Zefinha, Das Dores, Brasilina, Xôxa, Amara, Conceição ... e algumas outras as quais eu não conheci porquê ainda não era nascida.
Damiana, vulgo Xôxa, teve uma irmã gêmea que faleceu: Cosma. Hoje Damiana tem 72 anos e muita saúde.
Mora em Vitória de Santo Antão no bairro do Caju.
Depois que ela foi embora, ficamos conversando, eu e minha mãe e falamos também da vida dura que teve a minha avó quando era criança.
Meu bisavô era alcoólatra e surrava ela quando estava bêbado. Obrigava aos filhos homens que ainda eram crianças a ir, de madrugada, comprar cachaça no Sapo. O Sapo era o baixo meretrício de Vitória, a zona.
Se os garotos não fossem, ele os surrava também.
Tempos difíceis.
E fico pensando... porquê da minha intolerância ao alcoolismo. Um bisavô, um irmão...
Deus sabe o que faz comigo.

quarta-feira, outubro 17, 2012

O que dizer mais do quê a imagem já diz ?


Continhos...

Amanheci sob pressão.
Sabe, tenhos muitos gatos.
E os meus gatos são muito esquisitos.
Tenho um gato que mais parece um galo !
Isso ! um galo ! todas as manhãs, por volta das seis da matina ele sobe à janela e mia, mia, miaaaaa, para me acordar. Mando ele ficar calado: "Cala boca Tigrão!" 
E ele nada de parar de miar. 
Só pára quando ouve o barulho do chuveiro quando estou tomando banho. Aí ele tem a certeza de que eu já me levantei.
Tenho também uma gata preta e branca. É claro que o nome dela é "Preta".
Preta mais parece um cachorro !
Como assim? 
Explico. Ela simplesmente come tudo que estiver ao alcance de seu pequeno focinho malhado de preto com branco e enormes bigodes. 
Esta semana comprei uma caminha da gatos. Linda ! petit poa vermelho e branco. Mas parece a caminha da Minie. Pois bem. A Dona Preta está neste exato momento em que escrevo tentando destruir o lacinho que fica na frente. Papel? Deus !!! papel é arroz com feijão pra ela. Já perdi anotações importantes, folhas inteiras de estudo e ontem à noite, a susrpresa: fui ler o jornal e quando abri, um enorme buraco bem no meio !
Nunca tive felinos tão traquinos quanto a Preta. Sobe em tudo o que é lugar alto, afia as garras em qualquer lugar e tem uma carinha prá lá de sapeca.
De noite, todos resolvem "conversar" e é uma cantoria de gato que não dá nem pra assistir à TV.
Meus felinos são realmente umas "figurinhas".



terça-feira, outubro 16, 2012

Continhos...

Até agora ela não apareceu...
Quem?
A inspiração...
E quem é esta?
Aquela que faz a vida da gente andar pra frente alegremente!

quarta-feira, outubro 03, 2012

Amo minha cidade !

Fazia tempo.
Fazia tempo que não caminhava pelas ruas do Recife em pleno movimento de uma quarta-feira ensolarada.
Dia lindo !
Fresquinha do banho e perfumada, pus os meus pés nas ruas.
Saindo da Rua do Sossego, pela Av. dos Palmares rumo à Av. João de Barros. De lá, segui para Rua das Ninfas passando pela Av. Conde da Boa Vista. Saindo do meu compromisso nas Ninfas, caminhei sob o sol do meio do dia pela Conde da Boa Vista. Transeuntes diversos, movimento, agitação, calor, barraquinhas onde de tudo se vende. Grandes magazines, locutores me chamando para entrar nas lojas de roupas de segunda categoria.
Continuo caminhando...
Calçadas quebradas, desniveladas, sujas de papel, pets, água em pequenas poças. A reta é longa.
Cruzei as Ruas da Soledade, Gervásio Pires, Hospício, Sete de Setembro. Cine São Luiz. Lindo !!!
Parei no sinal da Rua da Aurora. Abriu.
O vento da correnteza do rio me deu o alívio do calor. Meu vestido voou !!
Uii !!! uma Marilyn de cabelos castanhos e que fala "Oxe"!
A ponte Duarte Coelho estava deliciosamente agradável de atravessar.
Av. Guararapes. Para muitos, a visão do inferno. Que nada !!!
Me juntei à Capiba e esperei o guarda (parecido com o guarda Belo) me chamar para atravessar a Rua do Sol. Eu ali, juntinho de Capiba na sua varandinha.
Entro na Av. Guararapes e a passos largos passo pelos Correios e Telégrafos, Pracinha do Diário. Ali impera diversos cheiros: picolé de saquinho, frituras, pipoca, gás carbônico dos escapamentos dos ônibus, perfumes das lojas e o calor do sol.
Chego à esquina da Rua do Imperador. Quase que páro no D. Pedro para almoçar aquele bacalhau! Desisto e atravesso também a Rua Martins de Barros em direção à ponte Maurício de Nassau. Maré alta vento na cara e chego à frente do Paço Alfândega - Rua Marquês de Olinda.
Penso... o dia está tão lindo... vou almoçar no Boteco e Bistrô no Marco Zero - Armazém 11. Pego a Av. Alfredo Lisboa e chego lá.
À beira da bacia do porto... céu azulzíssimo (existe este superlativo?), comida boa, pessoas bonitas e uma dose de drambuie pra ajudar a digestão.
Pronto !
Fechei a minha tarde na Refazenda.
Amo a minha cidade !